Que as pulgas de mil camelos invadam os corpos de meus leitores que não deixam comentários. Think about!

sexta-feira, 20 de junho de 2014

Levei a culpa, mas sou inocente


Pensa comigo... há alguns anos uma ex-namorada minha me torrou a paciência porque na cabeça dela eu tinha a traído. Era um rolo com mocinha de meu ex-trabalho.

O fato é que eu não traí minha ex.

Até aí tudo bem. Consciência tranquila e tal. Mas o foda é que carreguei a culpa durante todo o resto do relacionamento. E por causa disso houve rompimento, depois uma volta. Pseudos perdões e tal.

Porem, sempre que o clima esquentava, vinha a tona a maldita e abstrata traição.

O lance é o seguinte. Se eu fui julgado e condenado por uma traição; paguei a pena, voltamos o namoro, e carreguei a culpa para todo o sempre (sendo que sempre é o tempo que durou), isso significa que na cabeça dela eu a trai mesmo, e ela me perdoou.

Então, seguindo essa lógica, eu poderia ter traído ela depois desse episódio que não teria problema. Afinal... eu acumulei um vale traição, pois eu já tinha pago por ele e nunca usei.

Pensando dessa forma eu poderia chegar com uma outra mulher, entrar em casa, dar um beijo na ex e dizer:

_bom gata... vou ali no quarto dar uma rapidinha. (e ela nem poderia reclamar, pois eu já paguei pela traição.)

Claro que não concordaria, mas se fosse num mundo mais racional do que emocional, seria totalmente válido.

O foda é que o vale traição é valido até o fim do relacionamento.

Bom...fica ai a dica de raciocínio lógico para quem passar por isso. E sei que muitos homens passam por isso.