Que as pulgas de mil camelos invadam os corpos de meus leitores que não deixam comentários. Think about!

terça-feira, 20 de maio de 2014

Eu só me fodo nessa merda



Hoje me peguei divagando sobre meu passado sombrio, e me lembrei dessa fita.



Saudade do tempo em que eu me sentia um integrante da família! Minha mãe ficou uns dias foras e eu aqui morrendo de saudade dela. Foi quando ela chegou que a chamei para almoçar. Chamei ela e minha irmã para um PF aqui no tirá. Não aceitaram... mais uma vez pensei: “Droga, mais um dia comendo no restaurante estranho com gentes esquisitas”. Foi então que minha mãe me ligou algumas horas depois e me disse: 


_Danie... Sam... Fel... ops! Luc... ai caray... Filho, vamos almoçar comigo? (ela nunca lembra meu nome)
(meu olho que funciona (sou cego de um olho) brilhava, enquanto escorria uma única lágrima salgada pelo meu rosto... decidi me valorizar e brincar por um instante.

_Não dá querida mãe! Tenho que...
_ok... vc ta gordo mesmo! TU-TU-TU-TU-TU!


Passei meu horário de almoço escutando o tu-tu num delay infinito, olhando para uma lagartixa imóvel na parede. Parecia que ela sabia o que ocorria comigo... enfim, me senti conectado... até que ela virou a cara, pegou um inseto e vazou. Provavelmente, foi comer com seus familiares répteis, e tudo que vivemos foi apenas mais uma história dessas que se conta enquanto se almoça.


Barbaridade! Eu só si fodo!

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