PIADINHA DE MÚSICO COM ERIC CLAPTON E GABRIEL LESCANO
Que as pulgas de mil camelos invadam os corpos de meus leitores que não deixam comentários. Think about!
quarta-feira, 31 de julho de 2013
Como ele sabia que era eu? incrivel
Campo Grande, MS em alguma data entre
1990 e 1991 na oficina mecânica do meu tio na vila Jacy.
Estava eu e meu primo Patrick
brincado na oficina do pai dele. Meu pai (metido a mecânico) estava tunando na
sua belina 86. Um clássico o ford belinão 86 Ghia tunada. Ele então pegou um
macaco hidráulico e ergueu o carro e ficou lá embaixo mexendo em algo.
“MACACO HIDRÁULICO, ferramenta
fundamental em borracharias e oficinas mecânicas. Ferramenta essa que era um
baita brinquedo para mim e meu primo Patrick. Agente subia na parte de elevação
do macaco hidráulico. Bombava para erguer, e depois girava a válvula para
descer. Mas o lance profissa mesmo era girar apenas um pouco para descer aos poucos. Só um tó tó zinho. E disso eu manjava, pelo menos é o que eu pensava até aquele fatídico dia. Eu
sempre tive uma necessidade enorme de girar aquela válvula... não podia ver um
macaco hidráulico e que já ia girando. Faço isso até hoje. Como que um toc.”
![]() |
macaco era igual a esse, só que mais surrado |
Voltando ao meu pai, que estava de
baixo de seu belinão 86, mexendo e remexendo... ah! Um fato importante para
esse texto era descrever que meu pai não era gordo, mas tinha uma baita duma
barriga de respeito. Tudo de chopp! Uma senhora barriga. ...bom, onde parei?
Mexendo e Remexendo, e enquanto isso eu corria de um lado para o outro com o Patrick.
Daí, numa dessas, eu vi o macaco hidráulico verde segurando a Belina, e meu pai
embaixo, e de repente fui tomado por uma força maior que me fez sentir uma necessidade vital de girar a
válvula. Eu pensei:
Que mal tem girar só um pouquinho? Quem
sabe uns 25° por 2 segundos?
E meu pensamento estava correto, pois
eu sempre fazia isso com o Patrick. E era super de boa.
Então eu girei!
Mas quando girei, o belinão
DESPENCOU no meu pai, ou melhor, prendeu a barriga do meu pai contra o chão.
Ele coitado, não teve nem tempo de
nada, ele só gritou...
AHHHFFFFFFFFFF!!!!
GAHHHFFFBRIEHHHFFFELHHHH!!!!!
EEHHUHHHUFFFF TEFFFF MATOOFFFFFF e coff coff
Naquele dia eu tive alguns insights: Uma
descoberta, uma decisão e muitas dúvidas.
Descoberta: Crianças deviam estudar física desde cedo. Pois meu raciocínio estava
certo, 25° por dois segundos não era nada mesmo, porem eu não levei em conta o
peso da belina e o tamanho da barriga de meu pai.
Decisão: eu precisava de um plano de fuga o mais rápido possível, pois logo alguém
tiraria meu pai da li e com certeza ele me mataria.
Dúvida: Como meu pai sabia que era eu? Pq ele preso nas ferragens, gritou meu
nome? Naquela casa tinha no mínimo dez pessoas. Minha avó, tio, tia, mãe, irmã,
funcionários da oficina, meu primo, e pq justo o meu nome foi o primeiro a ser
citado?
Para quem se interessou pela
história, saiba: Não aconteceu nada grave com meu pai, nem comigo. Na verdade
depois desse episódio, eu tive um apagão estranho e não me lembro nada dos 4
meses seguintes. Foi como se eu dormisse naquela noite e acordasse 4 meses
depois na escola Palhacinho de Ouro.
"DEUS PERDOA OS BÊBADOS E AS CRIANÇAS"
domingo, 21 de julho de 2013
Eeee mundão, caba não
Escute o som, enquanto le!
Imagine-se em um local onde o chão é amarelo...
tá um calor fodido...
vc tem um carro que já brilhou um dia... mas hoje é fosco e sujo.
e vc tá sentado(a) em um balcão de bar...
daí pede um cerveja, que vem numa caneca.
e pensa: “caralho... preciso de um banho...”
Tem um som no fundo tocando... que parece te lembrar algo.
até que em meio a penumbra de um local que a única luz vem das janelas laterais,
entra um gordo com uma estrela no peito escrito "xerife do condado de folks ville"
e aquela porra de música instrumental com violinos violão e slides tocando e vc não consegue se lembrar de que som maldito é aquele.
até que o xerife gordo chega do seu lado e fala...
“calma meu(minha) jovem...
Saca só!!!.”
ele vai embora em direção ao pseudo palco e começa a cantar...
“She was a fast machine she kept her motor clean She was the best damn woman that I ever seen”
e vc ve o gordo folgado, da um sorriso de canto de boca e fala para si mesmo....
“gordo filho da puta... como sabia que eu gostava de ac dc.”
paga a cerveja e vai embora.
Fim.
Eu penso que essa é a música que toca nesse conto...
É um cover do AC/DC de uma banda com o nome diferente mas que se lê parecido.
Hayseed Dixie, mandando “you shook me all night long” e versão country. Muito bom… e tem até um solo de slide que fica muito parecido com o solo original do Angus Young.
Dedicado ao meu brother, Fábio que comeou ouvir ac/dc recentemente.
Dedicado ao meu brother, Fábio que comeou ouvir ac/dc recentemente.
segunda-feira, 15 de julho de 2013
Adeus a um grande amigo!
xampu meu cachorro vira latas - em pé |
Eu sempre chorei quando alguém morria. Sempre odiei a ideia
das pessoas que gosto morrerem. Eu chorei como criança quando o Ayrton Senna
morreu em 1994. Pudera! Eu tinha apenas 12 anos. Era uma criança. E foi assim
em 1996 com a partida dos Mamonas Assassinas. Depois vieram tantos outros,
entre artistas, houveram também grandes pessoas que marcaram minha vida. A
morte de Meu amigo Brown, do meu Padrinho Negro, do meu Tio Nelson, de meus avós Aide Acosta e Claudio Ramirez, e todos regados a choros
infindáveis partidos de mim.
Em 2004 eu perdi a Etéia, minha cachorra vira lata que era a
mãe de todos os outros que vieram depois. Chorei bastante.
Foi por essas e outras que minha família sempre foi
preocupada em me contar que as pessoas haviam falecido.
Depois disso teve a Bia (Beatriz) minha dachshund cofap! o balu vira lata e até o beto, o peixe beta.
Depois disso teve a Bia (Beatriz) minha dachshund cofap! o balu vira lata e até o beto, o peixe beta.
Chegou então um péssima notícia em uma manhã cinza de domingo. Eu fui acordado
com um telefonema de minha irmã onde ela contava que nosso pai havia morrido.
Isso foi no feriado da divisão do estado em 2010.
Não sei ao certo o porquê, mas não chorei. Meu pai estava
ali, imóvel e frio. O que era esperado em alguém naquela condição. Mas não sei,
eu apenas não chorei.
Senti muito e ainda sinto sua falta, mas nunca chorei.
O que ocorreu? Eu não sei, mas o que sei é que meu pai levou
todas as minhas lágrimas embora com ele.
Esse post não é sobre meu pai. É sobre o Xampu, meu cachorro.
Um vira latas do tipo vira latas mesmo.
Nunca adoecia, comia qualquer coisa que
se mexesse perto dele, e o que não se mexesse tb. Destruía as casinhas,
quintais, pneus, e tudo de metal que tinha em carros com sua super urina ácida.
Riscou todos meus carros com suas unhas, já comeu sapatos e tudo mais.
Entrava na minha cozinha e mijava tudo. Ele adorava mijar. Andava pelas paredes tb. Ele dava um impulso e corrias umas pedaladas de lado na parede.
Entrava na minha cozinha e mijava tudo. Ele adorava mijar. Andava pelas paredes tb. Ele dava um impulso e corrias umas pedaladas de lado na parede.
Resumindo, ele odiava meus vizinhos, mas todo mundo gostava
dele.Assim era o xampu.
Eu já havia escrito sobre ele aqui neste blog. veja aqui a história.
http://gabrielvoyage.blogspot.com.br/2009/01/chuta-que-macumba.html
http://gabrielvoyage.blogspot.com.br/2009/02/discovery-channel.html
Eu já havia escrito sobre ele aqui neste blog. veja aqui a história.
http://gabrielvoyage.blogspot.com.br/2009/01/chuta-que-macumba.html
http://gabrielvoyage.blogspot.com.br/2009/02/discovery-channel.html
Há alguns dias, ele adoeceu. Percebi isso em uma festa em
casa, quando fui levar para ele churrasco e ele não quis. No outro dia levamos
ele no veterinário. Lá ele tomou soro, e começamos o tratamento. No primeiro
dia, parecia que ele estava melhor, e no segundo tb. Já no terceiro, aquilo que
parecia, só parecia mesmo. Não estava evoluindo.
Ele começou a piorar. Hoje foi seu último dia! Não podia deixar
um cachorro tão pulante e mijante ficar naquelas condições. Coloquei ele no
carro e ele deu sua última mijada, e dessa vez com estilo, pois foi no banco de trás, e não mais nos postes ou arvores.
Foi uma mijada massa, a ultima mijada do guerreiro.
Uma hora dessas ele já não está mais comigo.
Hoje foi seu último dia!
Que descanse em paz.
Meu grande amigo, que também não levou uma gota de minhas
lágrimas. Mais uma vez, o porque eu não sei. Mas com certeza deixou o dia mais
cinza.
sexta-feira, 12 de julho de 2013
Senhor Jimy Hendrix com 27 anos
PIADINHA DE MÚSICO COM JIMY HENDRIX E GABRIEL LESCANO
O dia que o canhoto Jimmy Hendrix me confessou uma coisa.
segunda-feira, 8 de julho de 2013
O que é pior se machucar ou passar Merthiolate
Me lembro como se fosse hoje! Era apenas mais um dia
comum. Minha mãe sempre envolvida com reformas, que é um dos afazeres que
mais lhe atrai, me chamou para ir em uma loja de construção localizada na Rua
Brilhante, no bairro Vila Bandeirantes em Campo Grande MS. Isso ocorreu mais ou
menos em outono de 1988.
A chevrolet marajó da minha mãe era tipo essa
ela me da arrepios, e logo saberão o pq
Minha mãe tinha uma Chevrolet Marajó Marrom, com seu toca
fitas roadstar para ouvir os sucessos do Rei Roberto Carlos, e foi com ela que
fomos a tal loja. Chegando lá ela pediu algumas coisas e os funcionários foram
levar. Não me lembro ao certo, mas podiam ser sacas de cimento talvez. Sei que
minha mãe abriu o porta-malas da Marajó e os caras colocaram as tais sacas lá dentro.
Eu já estava entediado de ver o povo trabalhar, e decidi
ajudar. Foi então que nesse momento, falaram para minha mãe colocar o carro
mais para o outro lado, pois ela iria pegar algo lá que era pesado, e seria
melhor que o carro estivesse mais perto.
Ela entrou no carro para levá-lo mais pra perto,
e eu muito esperto reparei que o porta malas estava aberto. Pensei comigo: “Never! Jamais permitirei que minha mãe dirija com o porta malas aberto colocando em
risco sua vida.” Eu estava no banco de trás e falei para ela que ia fechar, mas
acho que ela não ouviu muito bem. Pudera!!! O Rei Roberto Carlos estava berrando no toca fitas. “Detalhes tão
pequenos de nos dois...”
Foi o tempo de eu chegar no fundo do carro, me esticar
todo para fechar a porta e...
BOOM!
Ela acelerou o carro, e aquela porra me fez cair. Pasmem, mas o que era ruim, ficaria pior...
Sabe se lá como, mas esse pequeno filho da mãe natureza, prendeu o pé no para-choque!
BOOM!
Ela acelerou o carro, e aquela porra me fez cair. Pasmem, mas o que era ruim, ficaria pior...
Sabe se lá como, mas esse pequeno filho da mãe natureza, prendeu o pé no para-choque!
Minha mãe andou uns 15 metros me arrastando no chão daquela
maldita loja de construção.
E eu quicavaaaaaaaa!
Eu pude ver de perto, chicletes, insetos mortos, vivos, os que matei com o corpo, pedras, pegadas, grampos de cabelo, até uma moeda de 5 cruzeiros.
Tudo isso ao som é claro do rei Roberto Carlos. “Detalhes
tão pequenos de nos dois...” ah... é o caraio mesmo, detalhes uma pinóia!
Eu gritava de dor, urrava de medo, esgualepava de sofrimento, mas tive que parar,
pois cada grito meu era uma pedra que engolia. Minha mãe nem estava ouvindo nada, e enquanto isso eu quicava no chão e foi aí que ela viu uns funcionários de deus me livre desesperados e gritando:
“Dona... dona... seu filho”.
Agora uma pequena pausa para uma citação minha sobre o valor dos sentidos de quem é mais jovem...
"Nesse momento pude perceber o quão valiosa é a juventude e seus sentidos, tais como visão e audição, pois eu já tinha visto e ouvido os caras gritarem fazia horas."
“Dona... dona... seu filho”.
Agora uma pequena pausa para uma citação minha sobre o valor dos sentidos de quem é mais jovem...
"Nesse momento pude perceber o quão valiosa é a juventude e seus sentidos, tais como visão e audição, pois eu já tinha visto e ouvido os caras gritarem fazia horas."
...voltando!
Minha mãe baixou o toca fitas e parou o carro. E eu estava
lá, sem o mamilo direito, cheirando churrasco e sangrando, mas engolindo o choro como um homem!
Mentira... chorava como um filhote!
Mentira... chorava como um filhote!
Minha mãe já veio correndo e falando: "mi hijo! mi hijo! Dios mio, Acudam mi hijo!"
Daí alguém teve o bom senso de me oferecer água com açucar. Mas que foi interceptada pela minha mãe, que a tomou com maestria.
E o pior é que ela continuou nervosa e me dando ralos do
tipo, “Como vc me faz uma coisa dessas?”
Engraçado como os adultos se sentem no direito de dar
ralo nas crianças acidentadas. Ainda mais no meu caso que estava todo ralado,
cuspindo terra, sangue, baba e sem o mamilo.
Minha mãe me levou para casa correndo, e falou pro meu
pai o que tinha acontecido. Meu pai, um cara sensato disse: Passa Merthiolate.
_ Merthi... whatttt?!?... P.Q.P! Meu pai devia tá com raiva de mim. Só pode!
_ Merthi... whatttt?!?... P.Q.P! Meu pai devia tá com raiva de mim. Só pode!
Meu Deus! Ouvir aquilo foi a coisa mais dolorosa do dia.
Podia muito bem ser arrastado pela minha mãe num carro velho, podia viver sem um
mamilo, podia tomar banho 3 vezes por dia, mas passar Merthiolate era com
certeza chutar o cadáver.
Mas garanto que se hoje to aqui, é pq sobrevivi a tortura
e ao Merthiolate.
Obs.: quem é da geração coca-cola, sabe o que é o maldito
Merthiolate e com certeza não dirá que estou exagerando.
a maior desgraça "Merthiolate" que inventaram
a propósito, não achei a foto do merthiolate
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