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sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

Behind Blue Eyes e pessoas que falam demais

O boca aberta do jardim bela vista (campo grande ms)

Dodi em... uma história de amor que deu errado... ou quase amor... ou porra nenhuma mesmo. Sexo casual, talvez... enfim. 

certo certo.. .não era essa.. mas não ficava atras.
Meu deus, tem coisas que só acontecem comigo. Estava eu indo para meu dentista e sem nenhuma perspectiva de ter um desfecho legal para meu dia. Claro. Imaginem, ia terminar o dia em um dentista e com a boca inchada do efeito da anestesia. Quando cheguei lá, dei uma boa noite para as duas pessoas na sala da recepção.

Pra preservar nossas identidades, vamos chamá-los de "Ela", "eu" e o "3º elemento". Os dois responderam o boa noite e não pude deixar de perceber o quão era bela a moça "ela". 

Era uma linda mulher com uma beleza ímpar. Belos traços (BELOS TRAÇOS E O CARAIO... MINA GATA ISSO SIM) e como pude perceber depois, era muito simpática, o que exponenciava seu carisma. Não descreverei mais para que cada um imagine como queiram, mas digo que ela tinha lindos olhos azuis. Voltando a realidade, estava eu sentado e lendo uma revista de consultório dental. Na verdade estava apenas folheando. E de momento em momento via a sua bela face. 

Obs.: Importante abrir um parênteses no meio dessa história para relatar uma peça importante do quebra cabeça. (quando fui a primeira vez no dentista, ele foi preencher minha ficha e perguntou onde eu morava. Quando eu respondi, ele ficou surpreso, pois moramos no mesmo bairro).


a sala - o trajeto


O "3º elemento" estava jogando uma conversa mole para cima da "ela" e eu pensando: "preciso entrar na jogada", e como bom estrategista que sou, no mesmo momento me passaram milhões de coisas para dizer e foi ai que algo estranho aconteceu. "Ela" se levantou e entrou por uma porta que acredito ser a copa do local. Depois ela saiu outra porta e achei aquilo tudo muito esquisito, mas tive uma luz. No mínimo "ela" era alguma coisa do dentista.

Elementar meu caro Watson.

Quando ela se sentou de volta, o "3º elemento" rápido como um raio já jogou a conversa mole novamente. E as mesmas milhões de coisas passaram pela minha cabeça para dizer, e foi ai que mandei: "Quem é o próximo?" pppppp.... foi o melhor que consegui no momento. Mas pasmem! deu certo. O "3º elemento" respondeu. "Sou eu!" ... haha.

Como seu estivesse interessado em saber. Ai foi a vez dela. "Ela" disse: "Eu não vim me consultar, sou a filha do dentista". Há!!!!!!!!, na mosca. Se ela era filha do dentista, logo, era minha vizinha. Foi ai que disse: "Então somos vizinhos".

Nessa hora meti o cara para escanteio. Eu e ela ficamos conversando como duas pessoas que ser curtiram bastante. Foi bem interessante. Falamos de nossas escolas, vizinhança (em como era chato não conversar com ninguém do bairro) em baladas, em animais de estimação, trabalho.

Foi realmente interessante. Em meio a tanta conversa nem percebemos que o "3º elemento" tinha saído da sala. Só vimos isso quando já estávamos sozinhos e transando... ta zuera! não estávamos transando. Mas poderíamos... seria até muito legal. No fim de tudo, ela tinha me convidado para ir na casa dela no mesmo dia assistir um filme com mais alguns amigos. Me passou seu celular e o dentista me chamou.

Quando entrei lá, o dentista sempre simpático, me atendeu mas achou estranho sua filha entrar sorrindo e dizendo: "pai, esse é o Gabriel, ele é nosso vizinho e vai lá em casa hoje".

Putz... para quê?

O Dentista mudou totalmente. Ele que sempre me colocava um babador. Naquele dia não colocou. Fez a obturação sem anestesia e luvas. Eu para manter um bom clima, ainda fiz algumas perguntas, do tipo:

_Do que é feito anestesia?
_De merda...


_Hum tá! E qual a fórmula da água?
_Seu cú.

(pensei em perguntar se a filha dele tinha namorado... mas achei melhor não.)

É... ele não estava com muito bom humor... definitivamente não era mais o mesmo. Se aqui fosse os estados unidos, ele poderia respirar o gás hilariante e tava tudo de boa.

Como era minha última consulta, eu fui embora e nem dei tchau direito para "ela". Mas tudo bem.

Quando deu o horário do filme, eu liguei para ela e "ela" me disse que não daria mais, pois ela estava com o pai e que ficaria para o outro dia. Tudo bem!!! fazer o quê?

No outro dia eu liguei e "ela" NUNCA mais atendeu. Liguei mais umas 3 vezes em um período de 2 meses, mas sem sucesso. Virge.

Vai saber o que aconteceu!!! Será que o pai dela não curte muito misturar família e negócios. Ou será que ela achou que eu sofria de mal hálito maligno, pois seu pai disse isso a ela. kkkkkk

Só sei que perdi uma bela "amiga".

Uma pena... tinha gostado dela!

quarta-feira, 10 de outubro de 2007

Loucuras de Amor 2 :)

- ode to juliana - 


Uma história de amor e ódio sobre uma criança apaixonada.

Há muito muito tempo atrás... mais ou menos uns dois anos depois da minha primeira história (a da caixa de bombons), eu, já superado de meu primeiro amor, comecei a namorar outra menina.

Sempre havia achado ela linda e um dia, nem lembro como, comecei a namorar com ela. Foi interessante, eu era roqueiro e cabeludo e ela disse que queria que eu fosse em seu apê para pedir ela em namoro para sua mãe. E foi o que fiz, mais uma vez rodeado de atitude, boas intenções mas nem um pouco de noção... fui ao lar dela com um amigo (também roqueiro e cabeludo).

Foi ridículo, colocamos nossa melhor roupa (de roqueiro, e isso quer dizer: camisas de banda com furos de traças e calças desfiadas) e com cara e coragem nos apresentamos a sua mãe. Ela não sabia onde enfiar a cara. Sua expressão era de alguém que não acreditava no que via. Achei ela um pouco exagerada... afinal eu era bem bonitinho. Pelo menos era o que sua filha dizia. Ficamos lá pouco tempo. Nem me lembro se pedi sua filha em namoro. Saímos numa lara daquela casa e fomos comer cachorro quente com o único passe que tínhamos. Deu para rachar um sanduíche em dois e pensamos. "Como vamos embora?"

Estávamos na brilhante (rua de campo grande ms) e nosso destino era a Coophavilla 2 que dista uns 5 km de onde nos encontrávamos. Eram quase 22:00 e estávamos desesperados para saber como íamos embora, e como um passe de mágica os pais de meu colega passam na nossa frente... e como tudo que é bom dura pouco, seu pai estava conversando com sua mãe e não ouviu nossos apelos desesperados de socorro. Voltaríamos a estaca zero, não fosse uma bondosa cidadã, que já com certa idade nos deu 2 passes para irmos embora. (por isso o meu Muito Obrigado a esse exemplo de velhinha).

No sábado pedi para minha mãe comprar uma caixa de bombons para dar para minha namorada. Ela me apareceu com uma caixa de bombons ferreiro rocher em formato de coração. Fantasiei um monte com aquela caixa que poderia me render muitos beijos apaixonados de minha pretendida. Na segunda feira, penteei meu cabelo e com uma roupa mais clean (nada rock) fiquei esperando ela chegar no colégio. (estudava no Palhacinho de Ouro). Quando vi ela chegando na esquina fui dar a caixa para ela. Ela estava com sua mãe e irmão (um peste). Cheguei nela e ofereci a caixa e ela disse que não queria. Fique sozinho no caminho. Não satisfeito, me aproximei dela novamente e ofereci a caixa de joelhos e ela disse "Me deixa! está tudo acabado." Putz... aquilo realmente mexeu comigo. ...e num súbito momento de ódio concatenado com raiva e cegueira, totalmente possuído por uma força extrema do mal, atirei a caixa para o alto que caiu e espatifou na rua, com todos os deliciosos chocolates. Neste momento vi meus "amigos" correndo em minha direção.

Supus que vinham me consolar, mas deixei de supor isso quando eles passaram reto e foram pegar os bombons. Daí pensei que a vida era muito injusta... pois eles vieram falar que eu não devia ficar assim. E ouvir isso com o som de mastigação do chocolate que acabara de me desfazer por amor, não era uma experiência agradável.

No fim de tudo, como sempre todas voltam... ela veio querer voltar comigo. Mas ela já era passado. Já estava apaixonado por outra linda garota que assistiu tudo que fiz. Mas essa já é outra história.



Veja também Loucuras de Amor  1 [Renata]  e Loucuras da amor 3 [Roberta]

domingo, 7 de outubro de 2007

Loucuras de Amor

- Ode to Renata Teixeira -
Beijo Roubado que nunca houve
Quando tinha uns 10 anos, talvez 12... quem sabe 14! hum, que seja. o fato é que nessa época fiz uma loucura de amor da qual não me orgulho muito hoje, ,já que sou um homem formado, pós graduado e de já ter tido em meus braços mais de mil mulheres.

Era uma tarde ensolarada e lá estava eu; uma pobre criança magrela e apaixonada. Estava em minha segunda 5ª série e estudava no Machado de Assis (EMA). Era apaixonado por uma linda menina de minha sala. Nossa... toda vez que eu a olhava, seu cabelo mexia como se uma brisa passasse por ela. Isso é realmente amor, pois a janela vivia fechada. Ela tinha um fusca azul claro. Putz... eu achava que era o carro mais lindo. O fato é que cansei da vida de pobre menino apaixonado e decidi tomar uma atitude. E atitude é comigo mesmo.

Fui ao supermercado e comprei uma deliciosa caixa de bombons e decidi entregar a ela. Comprei com meu próprio dinheiro, pois acredito que se tivesse pedido aos meus pais, não teria a mesma graça. Eu já sabia onde ela morava e exatamente o que tinha que fazer.
Quando cheguei na casa dela, fiquei fantasiando por uns minutos. Achava que ela podia aparecer de miniblusa, e dizendo: "hey meninão! eu estava te esperando.", ou "vamos ao meu quarto comer esses chocolates todinhos". Bom. decidi que já era a hora de chamá-la. Ai, cheio de atitude, ajeitei o cabelo e disse a mim mesmo. "Hoje deixo a vida de criança de lado para me tornar um homem". ...e era o que faria, não fosse ouvir o barulho da maçaneta da porta se mexer, pois quando ouvi o barulho, larguei a caixa de bombom na frente da casa dela e sai correndo para nunca mais voltar. Pelo menos naquele dia. O fato é que nunca soube o que aconteceu.

Existem varias possibilidades:


  1. ela achou e comeu tudo sem saber de quem era;
  2. outra pessoa da casa achou;
  3. um mendigo, bêbado, cigano, hippie ou qualquer outra pessoa que passava na rua achou e comeu;
  4. ela mesmo achou mas jogou fora por não saber sua procedência;
  5. o cachorro comeu.
  6. Os irmãos sales comeram.
  7. quem sabe até ela achou e comeu apaixonada achando que eu tinha deixado para ela. (mas isso sei que não aconteceu, pois estou com 25 anos e ela nunca me agradeceu). De qualquer forma já superei isso. Ela é passado.


...e como já dizia a música de Nelson Ned: "...mas tudo passa! tudo paaaaassa!"




Veja também Loucuras de Amor  2 [Juliana]  e Loucuras da amor 3 [Roberta]